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domingo, 17 de junho de 2012

Amor racional e irracional.

A simplicidade do sentimento é o que o torna mais complexo e trás as maiores dificuldades de um relacionamento seja na amizade ou no relacionamento amoroso. Claro que no relacionamento amoroso esta simplicidade piora muito as coisas. Como responder a nós mesmos diversas questões que são levantadas num relacionamento desta ordem?Inicialmente a sexualidade responde a tudo a necessidade física explica porque vivemos com aquele par. Contudo como explicar o fato de querermos estar somente com aquela pessoa, afinal, não sejamos hipócritas, sentimos vontades com diversas pessoas diferentes e em muitos momentos independente de nossa relação atual estas outras pessoas não se importam e até aceitam numa boa terem uma relação sem compromisso só física conosco em muitos casos os menos comprometidos com o par atual até acabam dando uma boa pulada de cerca e voltam como se nada houvesse acontecido.O fato é que as relações estritamente sexuais não se mantêm e não seria o fator sexo o primordial num relacionamento sincero e verdadeiro. Ai, começam as dúvidas por que uma pessoa do sexo oposto ganha esta importância tão grande em nossas vidas e as outras não? Ou ainda porque faríamos tudo por esta pessoa se existem milhões de outras pessoas no mundo? Estas questões são contudo, de um tipo de relacionamento somente o que esta ligado a irracionalidade. Resumindo e podando diversas ideias por falta de conhecimento e mesmo para que fique mais simples digo que existem dois tipos de relacionamentos. O primeiro seria o relacionamento “comercial” ou cômoda, ou definida por racional. O par é bonito, gentil, carinhoso, o sexo é bom e em alguns casos até o fator econômico é preponderante criando-se bases para um bom relacionamento e assim se inicia a relação. A relação nestas bases se sustenta no respeito e muitas vezes do comodismo ou na razão. Com o tempo fica difícil desfazer algo que nos é cômodo, o que não necessariamente torna o relacionamento perfeito. Ou em outras palavras em time que esta vencendo não se mexe. Isso em muitos casos da margem a traição e ao fingimento. Afinal o objetivo é manter aquela pessoa que é boa de alguma forma ao seu lado e se ela não souber de algumas de suas atividades e de alguns de seus pensamentos melhor, concorda? Outro relacionamento é o irracional ou passional. Aqui o que vale são duas coisas que podem realmente ser muito difíceis de lidar os sentimentos, amor e medo. O problema é que há reais motivos lógicos para a relação. Em outras palavras podem existir muitas afinidades de todos os tipos em muitos os casos, contudo, nada que explica esse tipo de envolvimento. O sentimento irracional ou passional tem bases no respeito, no carinho, na necessidade de estar com aquela pessoa independente das outras milhões de pessoas no mundo. Este relacionamento se baseia no amor que trás o medo, porque todo ser humano sabe que o amor é caminho inconstante e que a outra pessoa pode dizer que lhe ama e que isso pode ser mentira. Quando se esta inserido no contexto desta relação existem dois caminhos claros e difíceis de serem trilhados o primeiro é o pior que é viver com medo de perder a outra pessoa e agir de maneira insegura sempre achando que alguém irá nos roubar nosso par o outro caminho é viver curtindo cada momento e trabalhando para que os momentos sejam sempre uma constante e que a vivencia seja boa. Nos dois casos existem suas dificuldades. Concluindo, creio que existe aí uma ligação clara com as teorias do ter e do ser que pouco conheço mas que pela lógica identifico nas duas relações os dois sentidos das palavras. Agora a surpresa, a primeira relação é a do ter e não a segunda. Explico. Na primeira relação, extremando a visão, a pessoa que somente ter alguém ao seu lado, Ter alguém, enquanto isso pode muito bem ter outras relações vivendo muito bem assim sabendo que Tem alguém para voltar. Agora na segunda a pessoa quer viver com a outra pessoa quer estar com ela passar sua vida ao lado de alguém que lhe faz bem e não pensa em ter ninguém e sim em viver com aquela pessoa específica afinal se ela fosse objeto de posse ela poderia pegar outra nas mesmas características e tudo estaria resolvido, mas, nesse segundo tipo de relacionamento não existe esta possibilidade porque os valores são outros tão íntimos e difíceis de identificar que nomeia o tipo de relacionamento como irracional. Espero que aqui tenha ficado claro de alguma forma um dos pensamentos que venho expondo a tempos, mas que não é muito fácil de se entender.

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