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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Palavras

Gostaria muito de escrever palavras que mostrassem as pessoas como somos iguais e que através delas conseguíssemos todos nos irmanarmos.
Quem lê minhas palavras imagina que eu sou um fanático religioso ou que tenho muita bondade em meu coração. Contudo sou igual à maioria das pessoas não tenho uma fé fervorosa e penso muitas bobagens quando pisam no meu calo, mas, tento lembrar sempre da ideia de igualdade, fraternidade e liberdade muito disseminadas em diversas constituições pelo mundo a fora inclusive a nossa.
Essas ideias, queira ou não queria, vêm da religiosidade e de um ideal de evolução individual e coletiva que tenta tornar a sociedade mais humana fortalecendo valores pregados pela maioria das religiões.
“Ame ao próximo como a ti mesmo”, “Respeite toda a criação divina” e outras citações estão nas bases das constituições de uma forma velada.
Então, o que nos leva a tantas barbáries?
Inicia-se nas famílias. Qual família conversa sobre os direitos e os deveres de cada um na sociedade com seus filhos? Raro não?
A religião em si ajuda nas famílias que se consagram a ela, mas toda sociedade deveria seguir os valores cívicos existentes a séculos. Digo isto pensando que a igualdade deveria ser bem maior do que a pregada em algumas igrejas deveria ser a igualdade perante a lei, afinal de contas se sofremos as mesmas punições ao cometermos uma falha dentro de nossa sociedade por qual motivo as religiões pregam uma igualdade diferenciada, estariam elas acima da lei?
A ideia de que a lei de Deus ou do destino seja maior que a lei “dos homens” não pode tirar o valor da lei “dos homens” e se ela prega que somos todos iguais perante acaba mesmo que por corroborar com a lei de Deus em diversas religiões onde se diz que somos todos iguais perante o Deus.
As religiões pregam a fraternidade com seus pares os que são diferentes, de outro dogmas não entram nesta igualdade. Na sociedade civil é diferente e se seguissemos as ideias da constituição seriamos fraternos por natureza cívica melhorando assim até nosso convívio religioso, pois, entenderíamos que somos iguais fraternos e livres para escolhermos a religião que for sem perder nenhuma das características citadas por isso.

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