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terça-feira, 29 de março de 2011

Aos Guerreiros

Não posso me dizer fã da trajetória política do ex-vice presidente Jose Alencar, pois não a acompanhei e não tenho informações suficientes a respeito, mas agora pouco isto importa gostaria de deixar claro aqui que o que me faz fã deste homem não é o fato dele ser um político destacado no cenário nacional. Foi sim o fato de ser um guerreiro, lembrou nesta luta outro político que também não fraquejou diante da cruel doença a qual foi acometido o governador Mario Covas que até o ultimo minuto luto pela vida.
A luta pela vida deixa todo ser humano consternado, e no caso destas duas figuras, por mais que no caso do Mario Covas eu pessoalmente era contrário a algumas ideologias, quando vi a força em não desistir diante do grande mal que os atingiam mantendo compromissos mostrando-se guerreiros e firmes na luta mesmo quando era clara a impossibilidade de vitória tornei-me fã. Eles perderam completamente qualquer tipo de objeção da minha parte e creio de da maior parte do povo brasileiro. Afinal somos maiores do que as ideologias somos semelhantes, e nessa semelhança o apoio e à admiração nos é automática a quem mostra firmeza diante de um grande obstáculo.
Ao ver a força tanto de Mario Covas como de Jose Alencar não só eu como quase a totalidade dos brasileiros reconhecemos neles a força que nos faz dignos e nos tornamos fãs, caíram as ideias, as diferenças, os lados, veio à tona a face humana e nesta face o brilho da luta. O rosto cansado, abatido, a voz mais mole por conta das dores não afetou as palavras, pelo contrário, foi neste momento que o discurso tornou-se mais aguerrido e contundente.
No momento de maior sofrimento não se ouviu lamurias, não se ouviu ataques, não se ouviu fraqueza. Lutaram como guerreiros tornando o momento mais difícil da vida de um ser em imagem de força e resistência beirando a teimosia, no caso do forte e já saudoso José. Da morte não tiveram medo e sim, foram dignos. Saudades Mario, vai com Deus José. GUERREIROS.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Fim dos Tempos

Para dizer a verdade todos estamos assustados mesmo ouvindo os historiadores citandos diversas outras hordas de tragédias naturais e fases de guerras civis picopando ao mesmo tempo por varias partes do mundo a quantidade de informações recebidas diariamente hoje em dia nos coloca diante de acontecimentos fortes e reais que nos trazem uma sensação estranha de medo.
Este medo num é um medo comum como o de ser assaltado ou de perder o emprego e sim a eterna idéia de final do mundo o armagedom, porém, sinceramente a idéia de controle é inconsciente em uma grande parcela das pessoas por isso a idéia de que a ordem esta se alterando e que ela não tem participação ou controle a assusta. Então este medo de que o resto das coisas a sua volta também entrem em colapso em algum momento, trazendo o caos a ordem estabelecida quebrando o seu sabido controle equivale, ao meu modo de ver as pessoas, com a idéia de armargedom.
Talvez seja uma idéia simplista de mostrar que o mundo sempre se renova e que não devemos nos desesperar por conta das grandes tragédias como o terremoto e o tsunami no Japão, ou as grandes revoltas como as que estão em curso no Oriente Médio, mas prefiro dizer que o mundo muda sim e que mesmo as tragédias são momentos onde testamos o nosso lado humano e que alguns regimes devem cair mesmo que não saibamos o que virá depois isso faz parte do ciclo da vida.
Creio sim que o mundo esta num momento importante da evolução e que todos os acontecimentos atuais têm parte neste processo, entretanto evoluir não é sinônimo de fim da existência e sim o inicio de uma nova fase e estes picos de evolução já ocorrem a milhares e milhares de anos na história do ser humano.
Cabe a nós seguirmos no barco da evolução e nos tornamos seres humanos melhores ao invés de esperarmos sempre o fim dos tempos e a chuva de fogo dos céus.

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