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quarta-feira, 27 de abril de 2011

GENTILEZA GERA GENTILEZA

Gentileza gera gentileza. Li esta frase num perfil de facebook e logo me veio uma complementação que diz “e Amor gera Amor”.
Pensando sobre o cotidiano, as cenas diárias de nosso viver, vejo que apesar da aparente cordialidade e o respeito entre as pessoas as gentilezas e o tratamento amoroso é coisa muito rara. Parecemos viver numa eterna rivalidade não queremos perder nem um assento para um idoso no coletivo.
Não temos paciência, não aceitamos nenhum tipo de “desaforo” e vencer parece pegar a ultima bolacha do pacote antes que aquele chato do outro departamento a pegue.
Façamos um teste, é sabido que imagens ou cenas mais raras nos marcam mais, ou melhor, ficam teoricamente mais tempo em nossa memória. Por isto convido a você amiga(o) a buscar em sua memória um momento de gentileza alheia sem uma segunda intenção apenas por pureza de espírito. Tenho certeza que se lembrará de algum momento, contudo, se fizer o contrário e lembrar algum momento de rudeza, maldade, falta de educação ou mesmo indecência, diversas cenas saltarão do seu cotidiano próximo e até intimo em muito maior numero do que as cenas anteriormente buscadas na memória.
Humildemente pergunto-lhes. Por quê? Não espero respostas e sim o reconhecimento de que precisamos agir para mudarmos não somente nossas lembranças e sim a situação de nossa sociedade, homofóbica, violenta, sem educação, sem gentileza e principalmente sem amor ao próximo.
De que adianta nos templos os fieis amarem uns aos outros e fora deles tornarem-se rivais ou rivalizarem com outros grupos? Ou professores ensinarem o valor da educação e os pais ensinarem que não se leva desaforo para casa?
Deixando de lado um pouco a humildemente digo-lhes não sou digno de que me achem legal ou gentil, mas, peço que reflita sobre nossos atos. (A Laniela Feitosa agradeço a inspiração)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Os bons vencerão.

Disse em um dos meus textos anteriores que o cotidiano esta assustador que o medo parece estar mais presente e vimos nesta ultima semana vimos que realmente há um desequilíbrio no mundo, entretanto, ao contrário de muitos continuo mantendo a mesma ideia de que o mundo irá evoluir até que se purifique completamente.
A tragédia no Rio de Janeiro mostrou a que ponto um ser humano desequilibrado pode chegar, mas, nos mostrou também que muitos, e graças a Deus a maioria, ainda se consterna e se sente aterrorizado e reza pelos que sofrem demonstrando que se sente irmão do seu semelhante agindo de forma completamente oposta do causador deste sofrimento.
Enquanto o ser humano conseguir encontrar no outro a sua imagem e sentir empatia saberemos que o mundo ainda tem salvação.
Claro que alguns monstros estão aparecendo pelo mundo e a nossa volta vemos a fúria da natureza atingindo a humanidade e mostrando a fragilidade da vida e isto assusta nos dá a impressão de que o mundo não tem mais jeito, entretanto, mesmo no meio das tragédias humanas sempre encontramos a caridade a empatia e a vontade de buscar um caminho melhor.
Costumam dizer que sou pessimista, um verdadeiro byronista, mas estes fatos eu consigo olhar de forma diferente e vejo a força do ser humano o quanto a empatia pode ultrapassar o limite da distância, da língua, das religiões e no momento da necessidade estendendo as mãos para ajudarmos o nosso semelhante. Poderia falar sobre diversos motivos de um homem disparar contra crianças, ou sobre os motivos ocultos de uma tragédia causada pela natureza, mas, prefiro olhar as reações de apoio, de carinho, de amor pelos que sofrem vendo que o numero dos que ferem e destroem é bem menor dos que ajudam.
Não acho que esta tudo bem nem que as coisas estão lindas, mas, acho melhor olhar por este ângulo e ir contra os pensamentos infrutíferos de raiva e ódio que no fundo são as razões das nossas maiores tragédias.

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