Aqui o que vale é pensar

Penso Logo... Questiono

terça-feira, 19 de junho de 2012

Amor Racional

Por que o amor racional é o mais popular e o mais comum entre as pessoas? Quando amamos uma pessoa realmente ficamos totalmente expostos a mercê da vontade do outro. Já superou um amor? Já sentiu a dor que é perder alguém que você sinceramente ama? Assim fica fácil entender o motivo de se buscar um relacionamento cômodo ao invés de buscarmos um sentimento verdadeiro. Como acreditar que há a possibilidade de encontrarmos algo maior do que já encontramos, e outra, como se arriscar tanto novamente? O fato é que o desgosto com a vida nos joga dentro de relacionamentos cômodos onde encontramos a segurança emocional fugindo do perigo que é encontrar um sonho e perceber que ele é somente um sonho, ou seja, encontrar algo que faça nosso coração explodir de alegria e ao mesmo tempo estourar de tristeza. Lagar a oportunidade de manter algo seguro e respeitoso para uma loucura que é o sentimento que pode destruir uma pessoa de maneira cruel não é uma decisão fácil e sinceramente nem todo mundo esta pronto para sentir a dor que é perder um amor. Vale muito mais a pena ter respeito e carinho a buscar amor nas esquinas da vida que pode ser somente uma armadilha bem posta pronta para nos derrubar daí um dos motivos mais importantes que torna a tal da relação racional muito mais popular do que a outra, a irracional, que esta sujeita as armadilhas da vida que em muito podem nos ferir e nos destruir. A irracionalidade na relação vem do amor que em nada é exato e que esta sujeito ao outro e por tanto não é passível de controle e nem de acordo, muito diferente da relação racional que vem do respeito e comodismo das duas partes o que elimina muito o medo que pode permear o outro tipo de relação que se encerra na convivência com uma pessoa especial e cheia de qualidades únicas e não no comodismo de uma relação que pode ser encontrado em qualquer outra pessoa. A questão é que a relação racional é substituível, mas que por não ser baseada no comodismo é muito mais estável se mantêm no interesse em comum. Agora na relação irracional, que se baseia nos sentimentos, a instabilidade dificulta e faz sofrer e por isso a maioria das pessoas fogem do sentimento como fogem da cruz.

domingo, 17 de junho de 2012

Amor racional e irracional.

A simplicidade do sentimento é o que o torna mais complexo e trás as maiores dificuldades de um relacionamento seja na amizade ou no relacionamento amoroso. Claro que no relacionamento amoroso esta simplicidade piora muito as coisas. Como responder a nós mesmos diversas questões que são levantadas num relacionamento desta ordem?Inicialmente a sexualidade responde a tudo a necessidade física explica porque vivemos com aquele par. Contudo como explicar o fato de querermos estar somente com aquela pessoa, afinal, não sejamos hipócritas, sentimos vontades com diversas pessoas diferentes e em muitos momentos independente de nossa relação atual estas outras pessoas não se importam e até aceitam numa boa terem uma relação sem compromisso só física conosco em muitos casos os menos comprometidos com o par atual até acabam dando uma boa pulada de cerca e voltam como se nada houvesse acontecido.O fato é que as relações estritamente sexuais não se mantêm e não seria o fator sexo o primordial num relacionamento sincero e verdadeiro. Ai, começam as dúvidas por que uma pessoa do sexo oposto ganha esta importância tão grande em nossas vidas e as outras não? Ou ainda porque faríamos tudo por esta pessoa se existem milhões de outras pessoas no mundo? Estas questões são contudo, de um tipo de relacionamento somente o que esta ligado a irracionalidade. Resumindo e podando diversas ideias por falta de conhecimento e mesmo para que fique mais simples digo que existem dois tipos de relacionamentos. O primeiro seria o relacionamento “comercial” ou cômoda, ou definida por racional. O par é bonito, gentil, carinhoso, o sexo é bom e em alguns casos até o fator econômico é preponderante criando-se bases para um bom relacionamento e assim se inicia a relação. A relação nestas bases se sustenta no respeito e muitas vezes do comodismo ou na razão. Com o tempo fica difícil desfazer algo que nos é cômodo, o que não necessariamente torna o relacionamento perfeito. Ou em outras palavras em time que esta vencendo não se mexe. Isso em muitos casos da margem a traição e ao fingimento. Afinal o objetivo é manter aquela pessoa que é boa de alguma forma ao seu lado e se ela não souber de algumas de suas atividades e de alguns de seus pensamentos melhor, concorda? Outro relacionamento é o irracional ou passional. Aqui o que vale são duas coisas que podem realmente ser muito difíceis de lidar os sentimentos, amor e medo. O problema é que há reais motivos lógicos para a relação. Em outras palavras podem existir muitas afinidades de todos os tipos em muitos os casos, contudo, nada que explica esse tipo de envolvimento. O sentimento irracional ou passional tem bases no respeito, no carinho, na necessidade de estar com aquela pessoa independente das outras milhões de pessoas no mundo. Este relacionamento se baseia no amor que trás o medo, porque todo ser humano sabe que o amor é caminho inconstante e que a outra pessoa pode dizer que lhe ama e que isso pode ser mentira. Quando se esta inserido no contexto desta relação existem dois caminhos claros e difíceis de serem trilhados o primeiro é o pior que é viver com medo de perder a outra pessoa e agir de maneira insegura sempre achando que alguém irá nos roubar nosso par o outro caminho é viver curtindo cada momento e trabalhando para que os momentos sejam sempre uma constante e que a vivencia seja boa. Nos dois casos existem suas dificuldades. Concluindo, creio que existe aí uma ligação clara com as teorias do ter e do ser que pouco conheço mas que pela lógica identifico nas duas relações os dois sentidos das palavras. Agora a surpresa, a primeira relação é a do ter e não a segunda. Explico. Na primeira relação, extremando a visão, a pessoa que somente ter alguém ao seu lado, Ter alguém, enquanto isso pode muito bem ter outras relações vivendo muito bem assim sabendo que Tem alguém para voltar. Agora na segunda a pessoa quer viver com a outra pessoa quer estar com ela passar sua vida ao lado de alguém que lhe faz bem e não pensa em ter ninguém e sim em viver com aquela pessoa específica afinal se ela fosse objeto de posse ela poderia pegar outra nas mesmas características e tudo estaria resolvido, mas, nesse segundo tipo de relacionamento não existe esta possibilidade porque os valores são outros tão íntimos e difíceis de identificar que nomeia o tipo de relacionamento como irracional. Espero que aqui tenha ficado claro de alguma forma um dos pensamentos que venho expondo a tempos, mas que não é muito fácil de se entender.

sábado, 2 de junho de 2012

Repensando a Religiosidade-Filosofia

Na espiritualidade em muitos momentos acabamos nos perdendo achando que estamos no único caminho certo sem abrir a mente e coração para a pluralidade dos fatores. Bom se usarmos uma lógica racional e simples veremos que de maneira alguma podemos recriminar outras religiões, independente de que elas cultuem. A única coisa que deve ser levada em consideração é um princípio básico, porém que faz total diferença entre aceitar aquela religião, culto, filosofia ou estilo de vida como algo correto que é se no fundamento geral, nas bases o intuito é encontrar viver do bem. Este princípio é tão simples e abrangente que “descriminaliza” até quem diz não acredita em Deus. Afinal se Deus é a infinita bondade, falando de uma maneira bem simples, se o ateu não crê em nada além do que vê e que a ciência prega, contudo tem uma vida reta e calçada no bem me diga em que ele é diferente do mais ardoroso fiel de uma religião bem ortodoxa? Desta maneira quero que faça uma alusão a outro aspecto bem importante. Então, o bem é à base da religião, culto, filosofia ou estilo de vida daquele grupo de pessoas ou daquele indivíduo agora o que resta saber somente é se este conjunto todo com suas nuances faz bem a quem o segue. Neste momento entra a mensagem principal deste curto texto que é o fato de não existir uma verdade eterna e sim a verdade que vale para aquelas pessoas que a segue. O caminho é individual e coletivo ao mesmo tempo. Buscamos primeiro uma verdade dentro da gente e depois a encaixamos nas religiões-filosofias já existentes ou não. E também podemos buscar o caminho peregrinando por diversas religiões-filosofia para encontramos a verdade dentro da gente ou não. Concluindo o intuito de expor esta ideia de maneira até simplória é mostrar que as religiões, filosofias, cultos ou estilos de vida são peculiares a cada indivíduo que mesmo dentro de uma mesma ideia pode pensar e manifestar-se de maneira diferente uma posição que teoricamente é a mesma de seu par. Então, por isto creio que a forma de olhar o mundo é individual, por mais que busquemos grupos com ideias em comum na verdade temos realmente uma maneira peculiar de entendermos a nossa vida e a nossa religiosidade ou maneira de viver. Pensando assim é um absurdo agente julgar que nosso caminho é melhor de todos. É o melhor para nós mesmos individualmente. Podemos fazer propagandas de nossas ideias, contudo apenas para chamamos para o nosso lado as pessoas que já tem certa afinidade conosco e não para obrigar as pessoas a seguirem o que pensamos. Bom, espero que tenha exposto um pouco desta ideia que é tão pluralista e difícil de comentar mesmo com as modernidades da sociedade atual. Obrigado.

Pesquisa

Arquivo do blog