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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Segue o Mundo

Segue o mundo inicialmente teria outro sentido, porém, o título é muito útil para diversas reflexões e se tornou um dos primeiros TEMAS EVOLUTIVOS do Opinião Manakeu. Hoje o utilizo para um desabafo sobre a sociedade e as relações humanas que são a sua razão de ser.
Naturalmente assistimos com uma maior proximidade tanto o lado bom das pessoas como as características ruins ou menos nobres.
Vemos que pela quantidade de pessoas concentradas nas metrópoles até as pessoas boas são indiferentes a algum tipo de necessidade do outro. Afinal como ajudar sozinho todos os mendigos, por exemplo? Ou como defender todas as pessoas de atos insanos de iguais?
A indiferença começou a se tornar modelo para uma sobrevivência em sociedade caso contrário ficaria difícil nos mantermos inseridos no cotidiano sem perder todo nosso tempo apenas ajudando os semelhantes necessitados.
Contudo, na maioria das religiões ocidentais prega-se a caridade como forma de aproximação com Deus em seus preceitos básicos. Olhando o cotidiano das igrejas compreendemos, porém, que a caridade esta restrita ao grupo de fieis daquela comunidade, comunidade coirmãs e pequenos grupos próximos não pertencentes à igreja sendo este ultimo exemplo mais raro. Em muitos casos a caridade a pessoas fora da comunidade religiosa fica vinculada a conversão correndo o risco de cessar caso isto não ocorra.
Há uma discrepância entre fazer o bem sem olhar a quem e o que é feito hoje por muitas comunidades cristãs. Esta disformia acaba avalizando o comportamento citado a cima de indiferença aos problemas alheios ao seu circulo de convivência tornando cada dia mais difícil um apoio em conjunto em busca de uma melhora de nossa sociedade como um todo.
Este assunto é tema bem vasto e é claro que este não é o único motivo da indiferença aos problemas alheios e sim um dos vários fortalecedores deste comportamento que pretendo tratar aos poucos assim que me for permitido pelo tempo e pela maturação das ideias.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Desculpe-nos Amy

Desde quando continuar usando drogas é livre arbítrio? Gostaria muito de saber quem chegou a esta abençoada conclusão.
Todo vicio químico é prisão que toma a liberdade da pessoa de escolher o que é melhor para ela.
Há alguns dias atrás o ex craque corinthiano Casa Grande falou bem sobre a luta dele contra o vicio químico dizendo que tem terapeutas de plantão e que ficou enclausurado numa clinica para poder se ver livre, ou melhor, com livre arbítrio novamente.
Entretanto, ao recebermos a notícia de que Amy Winehouse faleceu não sentimos nem remorso de ver que nossa sociedade deixou que ela se destruísse diante de um inimigo invencível para alguns seres humanos, as drogas.
Alguns de nós ainda citamos "ela escolheu este fim". Mentira!
Ninguém que eu conheci que usou, usa ou diz querer usar para morrer, pelo contrário alguns buscam prazer, outros a fuga da solidão, outros emoções fortes e por ai vai.
Não estive perto dos que se perderam neste mundo mas, ao ler e ouvir relatos sabemos que não são todos que se viciam porém, os que se viciam perdem o livre arbítrio mas, não é este o pior problema.
O que caracteriza um ser humano apto a tomar decisões? O senso, a capacidade de discernir.
O drogado viciado, perde antes do livre arbítrio o senso, o discernimento de que esta se afundando e acredita que a qualquer momento cessa com o uso. Outra mentira que nós "não drogados" aceitamos placidamente.
Para concluir, o que quero dizer com tudo isto é que não há como aceitar que um ser humano se drogue até a morte. O drogado perde o discernimento, a sociedade não.
Aceitar que isto aconteça é inadmissível, mesquinho e criminoso.
Se não podemos acabar com o tráfico sejamos ostensivos nos tratamento porque isto será a melhor propaganda contra as drogas e é a única maneira de salvar vidas.
Desculpe-nos Amy.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

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