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terça-feira, 22 de agosto de 2017

Conclusões que o Tempo doa aos corações aflitos...

Ó Maria Santíssima, Senhora da Penha, em cujas mãos Deus depositou seus tesouros das suas graças e favores. Eis-me cheio de esperança, solicitando com humildade a graça de que hoje necessito (pedido), pela qual sou-lhe grata desde este momento.Recordai-vos, ó Senhora da Penha, que nunca se ouviu dizer que algum dos que em vós têm depositado toda a sua esperança tenha deixado de ser atendido, ó boa Mãe. Assisti-nos nas agruras da vida, para que façamos delas sementes para um mundo mais fraterno e mais humano. Enxugai o pranto das pessoas que sofrem e consolai os aflitos em suas necessidades. Tudo isso vos pedimos por Jesus, vosso Filho e nosso irmão.Amém.
Após algum tempo cansado e nervoso o próprio Tempo gritou-me aos ouvidos e explicou algo que, severamente, vinha incomodando a minha sanidade....




Nem tudo se resolve se resolvendo...

...







Amar não é a satisfação dos instintos, nem mesmo a alegria do estar ao lado de alguém...
Militam muitos, fieis a cegueira, em favor uma máxima que definiria o amor verdadeiro...
Apregoam que não há vida sem o ser amado e isto como a verdade fiel do amor.
Natimorto é o amor não correspondido, ou, de Platão, quando insiste mesmo sem retorno.
Divagam quanto a completude, onde não existe a não correspondência, há o engano do coração ou do destino.
Apadrinham, assim, a infâmia do tomar para sí, implícita nesta egóica ideia, travestindo-a de Amor.

Ter para sí é egoísmo, e não completude, o Amor não exige nada, nem mesmo o retorno.
Interagir é o bônus causado por antibiótico dado ao coração, e independe da mutualidade.
Amor, é hospede do coração, inimigo de suas dores, e, dilatado (retorno), beneficia o anfitrião
Grandioso alegra a alma do dono da casa, fazendo luz em todos os cômodos.
Obrigar e Amar são opostos, “no in lux, no in tenebres”. A posse toma, enquanto o amor doa.
Explicar o Amor pelas sensações físicas é deturpar a pureza deste divino sentimento.
Querer, faz parte do Amor, que tira dele a impureza dada pelo instinto ou da brutalidade do ter.
Um lado vê o querer como parte do desejo, o outro, faz desta parte o sentido de se desejar.
Instaura-se, assim, a antagonia entre o amor cego, ou, o egoísta, frente ao Amor real.
Lembremos que um é hospede, agora, os outros, são invasores que se fortalecem ao afago do ego.
Incansavelmente trarão a necessidade de querer, de sentir, de estar e de ter
Brincar, cuidar, ou, apenas, desejar o bem estar iguala-se a “sem você não sei viver”?
Retribuição alegra, nos amores, e no Amor. Neles, porém, o objeto alegra, N’outro, alegrar-se alegrando é o objetivo.
Ora, está confuso? Caso esteja a/Amando alguém com certeza, pergunte-se: “Você quer ter um amor?”. "Assim na lata, e se responda...."

Quer? Quem Ama de fato já Tem um Amor independente do retorno, parece contraditório?
Uma breve explicação elucidará, o Ter nesta resposta vem do fato do hospede já estar instalado e feliz.
Este fato significa que em seu coração há um sentimento superior que independe do retorno. Resta-lhe tratar seu hospede bem, e cuidar para que os frutos atraiam ao ser amado
Escapando do egoísmo e da cegueira, que exitosos farão do sentimento uma prisão sem grades, de adoração e idolatria.
Razão é fruto do Amor, que não morre em hipótese alguma após rebento, pois, não é nosso e sim do outro e por mais que nos faça bem será sempre dedicado a outrem e não ao ego.  


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