Aqui o que vale é pensar

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domingo, 20 de novembro de 2011

Dificuldades e esforço.

Nós temos dificuldades sérias em controlar nossos corações, de manter nossas finanças em dia, de dar banho no cachorro e muitas outras dificuldades que somadas se tornam o nosso cotidiano.
Devemos olhar e entender que tudo é uma dificuldade até o simples ato de amarrar os cadarços. Com isso chegamos a conclusão de que até respirar requer um esforço do corpo então se torna uma dificuldade em consequência
O intuito disto é simples e de evolução ao contrário do que possa parecer, pois ao chegarmos a conclusão de que tudo na vida exige algum esforço e tem algum grau de dificuldade também entenderemos que aqueles problemas maiores não são algo absurdo e sim apenas um novo esforço uma dificuldade diferente da habitual.
Ao reconhecermos que temos esforços diversificados, mas que sem ele agente não consegue realizar nem um simples ato começamos a identificar que todo esforço, mesmo os imprevistos, são parte natural da vida e que esforço é dificuldade e que dificuldade não é barreira de limitação e sim o tamanho do esforço que teremos que utilizar para vencer uma nova tarefa ou mesmo as tarefas do cotidiano.
Lembrando novamente que até para respirar há uma dificuldade que com esforço do sistema respiratório vencemos. Então, em tudo há dificuldade e esta palavra não deveria ser olhada como algo ruim ou penoso, pois nada mais é que a maneira de quantificar e qualificar o esforço que teremos no objetivo a alcançar e esforço seria a maneira, a forma, o jeito como se busca este objetivo.
Com esta análise a dor e a tristeza ao nos depararmos com um objetivo que exigirá muito trabalho começará a ser visto como parte natural do processo da vida e assim não será uma pena mental a quem tem essa visão.
Esta dor da dificuldade ficar contida somente nos casos menos coerente como na paixão onde o objetivo não é simples alvo e onde a dificuldade não demonstrará jamais o tamanho do esforço que alias, praticamente sempre é maior do que estamos dispostos a empregar ou nos casos onde a doença aflige a quem nos é quisto ou mesmo a nós mesmos em momentos imprevistos.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Dia 16 de novembro (JOKE TEXT)

Dia 16 de novembro é muito importante, é o dia do joalheiro é claro que muitos maridos irão odiar este dia afinal são estes profissionais que roubam os planos de um carro novo de muitos sonhadores por ai. Mas, não se desesperem nobres maridos roubados pelo luxo de uma jóia, neste dia também se comemora o dia da tradição oral. Muito sugestivo não? =D Então cabe a você marido que não troca de carro a séculos por conta de um presentinho de aniversário de casamento do qual você mal lembra a data =D a cobrar quanto à importância desta tradição a sua amada.
Você consegue imaginar a professora tentando explicar para os adolescentes que dia da tradição oral não é um dia em homenagem aos diversos pornôs que eles assistem pela net como aquelas cenas tão generosas para os trabalhos manuais????=D²
Veja, contudo, a contradição que se instaura nesta data, é o dia do não fumar e também é o dia da tolerância. Espera ai, ou você tolera que o outro quer fumar ou você cria um dia que ele não pode fumar esse tipo de economia de data é confuso. =D
Acho que deveríamos atentar mais para esta parte da tolerância, não tenho nada contra alias, sou super tolerante mas, imagina os skin heads abrançado os punks, os gays e nordestinos nesta data ou a polícia deixando de abordar os afrodescendentes que andam pelas ruas de boné e camisa pólo. Meio difícil né?
Ou então os pastores que chamam algumas religiões de macumba batendo um tabaque em completa sintonia e tolerancia em seus programas televisivos e dizendo que devemos ser tolerantes?
Pois é, fora os absurdos e para terminar é dia do Desporto amador informação muito importante da qual eu não viveria sem =)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Palavras

Gostaria muito de escrever palavras que mostrassem as pessoas como somos iguais e que através delas conseguíssemos todos nos irmanarmos.
Quem lê minhas palavras imagina que eu sou um fanático religioso ou que tenho muita bondade em meu coração. Contudo sou igual à maioria das pessoas não tenho uma fé fervorosa e penso muitas bobagens quando pisam no meu calo, mas, tento lembrar sempre da ideia de igualdade, fraternidade e liberdade muito disseminadas em diversas constituições pelo mundo a fora inclusive a nossa.
Essas ideias, queira ou não queria, vêm da religiosidade e de um ideal de evolução individual e coletiva que tenta tornar a sociedade mais humana fortalecendo valores pregados pela maioria das religiões.
“Ame ao próximo como a ti mesmo”, “Respeite toda a criação divina” e outras citações estão nas bases das constituições de uma forma velada.
Então, o que nos leva a tantas barbáries?
Inicia-se nas famílias. Qual família conversa sobre os direitos e os deveres de cada um na sociedade com seus filhos? Raro não?
A religião em si ajuda nas famílias que se consagram a ela, mas toda sociedade deveria seguir os valores cívicos existentes a séculos. Digo isto pensando que a igualdade deveria ser bem maior do que a pregada em algumas igrejas deveria ser a igualdade perante a lei, afinal de contas se sofremos as mesmas punições ao cometermos uma falha dentro de nossa sociedade por qual motivo as religiões pregam uma igualdade diferenciada, estariam elas acima da lei?
A ideia de que a lei de Deus ou do destino seja maior que a lei “dos homens” não pode tirar o valor da lei “dos homens” e se ela prega que somos todos iguais perante acaba mesmo que por corroborar com a lei de Deus em diversas religiões onde se diz que somos todos iguais perante o Deus.
As religiões pregam a fraternidade com seus pares os que são diferentes, de outro dogmas não entram nesta igualdade. Na sociedade civil é diferente e se seguissemos as ideias da constituição seriamos fraternos por natureza cívica melhorando assim até nosso convívio religioso, pois, entenderíamos que somos iguais fraternos e livres para escolhermos a religião que for sem perder nenhuma das características citadas por isso.

sábado, 20 de agosto de 2011

Religião

Conheço diversas religiões e todas primam por princípios dignos e edificantes muitas seguem a bíblia outras seguem outros preceitos, contudo, não vejo na sociedade um terço dos princípios destas religiões.
Na maioria das religiões a caridade é ponto chave, assim como a igualdade é ponto de partida.
Agora por incrível que pareça só se vê estes princípios com maior força em pessoas que não tem a religião como caminho principal em suas vidas, enquanto os fieis, seguidores e dirigentes das igrejas estão mais preocupados em arrebanhar mais pessoas para as suas fileiras. Poucas religiões estão agindo na caridade pura sem pensar em quem estão ajudando. Tornou-se uma guerra de quantidade de fiéis.
Hoje a criação de exércitos de seguidores tornou-se a maior função da igreja a caridade da maioria das igrejas é mostrar o caminho de Deus ou da Divindade conforme o dogma meio que transformando aquele grupo em pessoas diferente do resto da sociedade e arrebanhadores de novos seguidores.
Bom, usarei um exemplo universal. Jesus disse não se chega a Deus senão por mim. Contudo quem era ele?Nunca vi ninguém mostrar claramente como ir até Deus por Jesus, mesmo porque é algo bem difícil de esmiuçar, mas, basicamente quem foi Jesus o que ele fez? Pregava vamos nos unir e ficar contra quem não for igual agente? Pelo contrário ele ajudava quem mais precisava e muitas das vezes até o menos merecedor.
Continuando estudando sobre o assunto veremos que as próprias religiões têm essa ideia dentro de si e que com o tempo as crescentes divergências fortaleceram a rivalidade pela “salvação” transformando e isolando os grupos religiosos.
O que quero dizer com tudo isso? Nossa sociedade do contrário que se pensa esta piorando e muito com esse numero gigantesco de grupos religiosos não por conta da religião em si. A cada dia mais essa ideia de rivalidade e busca por mais fieis fica mais importante que a caridade e o amor ao próximo que foram e são os maiores valores da fé e das religiões em geral desde o inicio. Por conta disto grupos de ódio acabam surgindo a religião discrimina e separa esse comportamento dá aval aos jovens a se agruparem e separem da maneira que eles gostam mais aflorando o que na religião é velado o ódio ou recriminação a outros grupos. Ou vai me dizer que mesmo veladamente os grupos religiosos não condenam uns aos outros?
Bom em suma as religiões podem não ser o fator principal das violências e dos desrespeitos entre seres humanos, iguais, mas apóia e fortalece este desrespeito em varias de suas diversas vertentes criando grupos fechados e condenando uns aos outros dizendo no fundo que são melhores e “mais certos” que os outros e não iguais como os seus próprios antigos dogmas acreditam.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Segue o Mundo

Segue o mundo inicialmente teria outro sentido, porém, o título é muito útil para diversas reflexões e se tornou um dos primeiros TEMAS EVOLUTIVOS do Opinião Manakeu. Hoje o utilizo para um desabafo sobre a sociedade e as relações humanas que são a sua razão de ser.
Naturalmente assistimos com uma maior proximidade tanto o lado bom das pessoas como as características ruins ou menos nobres.
Vemos que pela quantidade de pessoas concentradas nas metrópoles até as pessoas boas são indiferentes a algum tipo de necessidade do outro. Afinal como ajudar sozinho todos os mendigos, por exemplo? Ou como defender todas as pessoas de atos insanos de iguais?
A indiferença começou a se tornar modelo para uma sobrevivência em sociedade caso contrário ficaria difícil nos mantermos inseridos no cotidiano sem perder todo nosso tempo apenas ajudando os semelhantes necessitados.
Contudo, na maioria das religiões ocidentais prega-se a caridade como forma de aproximação com Deus em seus preceitos básicos. Olhando o cotidiano das igrejas compreendemos, porém, que a caridade esta restrita ao grupo de fieis daquela comunidade, comunidade coirmãs e pequenos grupos próximos não pertencentes à igreja sendo este ultimo exemplo mais raro. Em muitos casos a caridade a pessoas fora da comunidade religiosa fica vinculada a conversão correndo o risco de cessar caso isto não ocorra.
Há uma discrepância entre fazer o bem sem olhar a quem e o que é feito hoje por muitas comunidades cristãs. Esta disformia acaba avalizando o comportamento citado a cima de indiferença aos problemas alheios ao seu circulo de convivência tornando cada dia mais difícil um apoio em conjunto em busca de uma melhora de nossa sociedade como um todo.
Este assunto é tema bem vasto e é claro que este não é o único motivo da indiferença aos problemas alheios e sim um dos vários fortalecedores deste comportamento que pretendo tratar aos poucos assim que me for permitido pelo tempo e pela maturação das ideias.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Desculpe-nos Amy

Desde quando continuar usando drogas é livre arbítrio? Gostaria muito de saber quem chegou a esta abençoada conclusão.
Todo vicio químico é prisão que toma a liberdade da pessoa de escolher o que é melhor para ela.
Há alguns dias atrás o ex craque corinthiano Casa Grande falou bem sobre a luta dele contra o vicio químico dizendo que tem terapeutas de plantão e que ficou enclausurado numa clinica para poder se ver livre, ou melhor, com livre arbítrio novamente.
Entretanto, ao recebermos a notícia de que Amy Winehouse faleceu não sentimos nem remorso de ver que nossa sociedade deixou que ela se destruísse diante de um inimigo invencível para alguns seres humanos, as drogas.
Alguns de nós ainda citamos "ela escolheu este fim". Mentira!
Ninguém que eu conheci que usou, usa ou diz querer usar para morrer, pelo contrário alguns buscam prazer, outros a fuga da solidão, outros emoções fortes e por ai vai.
Não estive perto dos que se perderam neste mundo mas, ao ler e ouvir relatos sabemos que não são todos que se viciam porém, os que se viciam perdem o livre arbítrio mas, não é este o pior problema.
O que caracteriza um ser humano apto a tomar decisões? O senso, a capacidade de discernir.
O drogado viciado, perde antes do livre arbítrio o senso, o discernimento de que esta se afundando e acredita que a qualquer momento cessa com o uso. Outra mentira que nós "não drogados" aceitamos placidamente.
Para concluir, o que quero dizer com tudo isto é que não há como aceitar que um ser humano se drogue até a morte. O drogado perde o discernimento, a sociedade não.
Aceitar que isto aconteça é inadmissível, mesquinho e criminoso.
Se não podemos acabar com o tráfico sejamos ostensivos nos tratamento porque isto será a melhor propaganda contra as drogas e é a única maneira de salvar vidas.
Desculpe-nos Amy.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

segunda-feira, 27 de junho de 2011

sábado, 21 de maio de 2011

Política.

Exemplos de politica boa e ruim ocorreram nestes últimos dias tanto na política nacional como na internacional.
No Brasil vimos o nosso querido deputado Bolsonaro em uma atitude homofobica em frente as câmeras citando frases descabidas como “Ela é heterofóbica” envergonhando todos os brasileiros com sua intolerância quanto as opções sexuais das pessoas, que diga-se de passagem num deveria ser nem tema de discussão afinal cada um faz o que quer da vida e deveria ter os mesmos direitos do que as outras pessoas por não deixarem de ser cidadão por escolherem uma opção sexual diferente da maioria.
Nem tudo na política brasileira foi vergonha vimos com prazer também a aprovação no Supremo do reconhecimento destes mesmos direitos que Bolsonaro é contra não foi totalmente como deveria ser ainda, mas, mostra que estamos abrindo os olhos para algo que já deveria ser comum.
Internacionalmente vimos o presidente do FMI e ex possível presidente da França atacar uma camareira mostrando que mesmo sendo um dos homens mais importantes do planeta ainda precisa evoluir muito como ser humano.
Entretanto, graças a Deus, tivemos o enorme prazer em ver o homem mais “importante” do planeta mudar uma política burra que vinha sendo mantida por anos a fio. Barak Obama disse “é preciso um acordo plausível entre Israel e o povo Palestino.”
Olhando e analisando tudo isto a conclusão de que evoluímos muito é inegável, porém, ainda carregamos valores arcaicos que motivam crimes e visões ridículas em nossa sociedade.
Ignorar os arcaicos, os ignorantes e estúpidos e torcer para que a evolução chegue a eles também e apoiar sempre quem tenta mostrar ao mundo um caminho para evoluirmos cada vez mais é o nosso papel de cidadãos.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

A paz é possível? Ou é possível ter paz?

Manter a paz parece mesmo ser algo muito difícil em alguns casos a boa vontade de ir pelo caminho de paz por diversas vezes se encontra com o espírito daqueles que num tem nada a perder e nem a ganhar e que apenas querem é mostrar quem manda e se vangloriar por serem superiores.
Isto pode ocorrer desde uma escala maior como em Estados, torcidas, religiões grupos e afins como em escalas menores no cotidiano onde o outro quer apenas se sentir maior e mais independente do que você e para isso resolve fazer você sentir dor e se humilhar apenas para mostrar que ele sabe mais, tem maior poder e é mais independente que você.
Assim a paz interior se prejudica, pois, muitas vezes não queremos lutar contra o outro e sim apenas nos aliar ou conviver em harmonia e encontrando esta resistência e sofrendo estes abalos tendemos a nos defender e ficar cada dia mais arredio com medo de novas aproximações. Desta maneira nos tornamos menos gentis, menos altruístas, mais desconfiados estas são defesas naturais comuns quando passamos por estas situações.
Em resumo, é muito difícil crer numa paz mundial e social duradoura sabendo que existem pessoas que apenas para manter sua individualidade mais elevada que a do outro não respeita os sentimentos alheios. Claro que uma paz aparente é possível, mas creio que uma paz verdadeira onde cada homem olhe o outro como semelhante é quase impossível simplesmente pelo fato de que esta forma de agir cria pessoas que também vão valorizar mais o seu individual fugindo dos ataques alheios e em algum ponto atacando para não ser atacado. Vendo que numa escala micro as possibilidades de uma relação amistosa é remota numa escala macro a dificuldade só tende a aumentar.
Creio na habilidade do ser humano, mas a diplomacia é algo improvável enquanto o homem tratar o seu próximo desta maneira teremos diante de nós uma tarefa difícil, não somente é somente a visão de mundo precisamos mudar mas, sim transformar nosso olhar ao outro. Não poderemos salvar a natureza e o mundo sem antes mudarmos as relações interpessoais valorizando mais o ser do que a matéria e as necessidades individuais.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

GENTILEZA GERA GENTILEZA

Gentileza gera gentileza. Li esta frase num perfil de facebook e logo me veio uma complementação que diz “e Amor gera Amor”.
Pensando sobre o cotidiano, as cenas diárias de nosso viver, vejo que apesar da aparente cordialidade e o respeito entre as pessoas as gentilezas e o tratamento amoroso é coisa muito rara. Parecemos viver numa eterna rivalidade não queremos perder nem um assento para um idoso no coletivo.
Não temos paciência, não aceitamos nenhum tipo de “desaforo” e vencer parece pegar a ultima bolacha do pacote antes que aquele chato do outro departamento a pegue.
Façamos um teste, é sabido que imagens ou cenas mais raras nos marcam mais, ou melhor, ficam teoricamente mais tempo em nossa memória. Por isto convido a você amiga(o) a buscar em sua memória um momento de gentileza alheia sem uma segunda intenção apenas por pureza de espírito. Tenho certeza que se lembrará de algum momento, contudo, se fizer o contrário e lembrar algum momento de rudeza, maldade, falta de educação ou mesmo indecência, diversas cenas saltarão do seu cotidiano próximo e até intimo em muito maior numero do que as cenas anteriormente buscadas na memória.
Humildemente pergunto-lhes. Por quê? Não espero respostas e sim o reconhecimento de que precisamos agir para mudarmos não somente nossas lembranças e sim a situação de nossa sociedade, homofóbica, violenta, sem educação, sem gentileza e principalmente sem amor ao próximo.
De que adianta nos templos os fieis amarem uns aos outros e fora deles tornarem-se rivais ou rivalizarem com outros grupos? Ou professores ensinarem o valor da educação e os pais ensinarem que não se leva desaforo para casa?
Deixando de lado um pouco a humildemente digo-lhes não sou digno de que me achem legal ou gentil, mas, peço que reflita sobre nossos atos. (A Laniela Feitosa agradeço a inspiração)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Os bons vencerão.

Disse em um dos meus textos anteriores que o cotidiano esta assustador que o medo parece estar mais presente e vimos nesta ultima semana vimos que realmente há um desequilíbrio no mundo, entretanto, ao contrário de muitos continuo mantendo a mesma ideia de que o mundo irá evoluir até que se purifique completamente.
A tragédia no Rio de Janeiro mostrou a que ponto um ser humano desequilibrado pode chegar, mas, nos mostrou também que muitos, e graças a Deus a maioria, ainda se consterna e se sente aterrorizado e reza pelos que sofrem demonstrando que se sente irmão do seu semelhante agindo de forma completamente oposta do causador deste sofrimento.
Enquanto o ser humano conseguir encontrar no outro a sua imagem e sentir empatia saberemos que o mundo ainda tem salvação.
Claro que alguns monstros estão aparecendo pelo mundo e a nossa volta vemos a fúria da natureza atingindo a humanidade e mostrando a fragilidade da vida e isto assusta nos dá a impressão de que o mundo não tem mais jeito, entretanto, mesmo no meio das tragédias humanas sempre encontramos a caridade a empatia e a vontade de buscar um caminho melhor.
Costumam dizer que sou pessimista, um verdadeiro byronista, mas estes fatos eu consigo olhar de forma diferente e vejo a força do ser humano o quanto a empatia pode ultrapassar o limite da distância, da língua, das religiões e no momento da necessidade estendendo as mãos para ajudarmos o nosso semelhante. Poderia falar sobre diversos motivos de um homem disparar contra crianças, ou sobre os motivos ocultos de uma tragédia causada pela natureza, mas, prefiro olhar as reações de apoio, de carinho, de amor pelos que sofrem vendo que o numero dos que ferem e destroem é bem menor dos que ajudam.
Não acho que esta tudo bem nem que as coisas estão lindas, mas, acho melhor olhar por este ângulo e ir contra os pensamentos infrutíferos de raiva e ódio que no fundo são as razões das nossas maiores tragédias.

terça-feira, 29 de março de 2011

Aos Guerreiros

Não posso me dizer fã da trajetória política do ex-vice presidente Jose Alencar, pois não a acompanhei e não tenho informações suficientes a respeito, mas agora pouco isto importa gostaria de deixar claro aqui que o que me faz fã deste homem não é o fato dele ser um político destacado no cenário nacional. Foi sim o fato de ser um guerreiro, lembrou nesta luta outro político que também não fraquejou diante da cruel doença a qual foi acometido o governador Mario Covas que até o ultimo minuto luto pela vida.
A luta pela vida deixa todo ser humano consternado, e no caso destas duas figuras, por mais que no caso do Mario Covas eu pessoalmente era contrário a algumas ideologias, quando vi a força em não desistir diante do grande mal que os atingiam mantendo compromissos mostrando-se guerreiros e firmes na luta mesmo quando era clara a impossibilidade de vitória tornei-me fã. Eles perderam completamente qualquer tipo de objeção da minha parte e creio de da maior parte do povo brasileiro. Afinal somos maiores do que as ideologias somos semelhantes, e nessa semelhança o apoio e à admiração nos é automática a quem mostra firmeza diante de um grande obstáculo.
Ao ver a força tanto de Mario Covas como de Jose Alencar não só eu como quase a totalidade dos brasileiros reconhecemos neles a força que nos faz dignos e nos tornamos fãs, caíram as ideias, as diferenças, os lados, veio à tona a face humana e nesta face o brilho da luta. O rosto cansado, abatido, a voz mais mole por conta das dores não afetou as palavras, pelo contrário, foi neste momento que o discurso tornou-se mais aguerrido e contundente.
No momento de maior sofrimento não se ouviu lamurias, não se ouviu ataques, não se ouviu fraqueza. Lutaram como guerreiros tornando o momento mais difícil da vida de um ser em imagem de força e resistência beirando a teimosia, no caso do forte e já saudoso José. Da morte não tiveram medo e sim, foram dignos. Saudades Mario, vai com Deus José. GUERREIROS.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Fim dos Tempos

Para dizer a verdade todos estamos assustados mesmo ouvindo os historiadores citandos diversas outras hordas de tragédias naturais e fases de guerras civis picopando ao mesmo tempo por varias partes do mundo a quantidade de informações recebidas diariamente hoje em dia nos coloca diante de acontecimentos fortes e reais que nos trazem uma sensação estranha de medo.
Este medo num é um medo comum como o de ser assaltado ou de perder o emprego e sim a eterna idéia de final do mundo o armagedom, porém, sinceramente a idéia de controle é inconsciente em uma grande parcela das pessoas por isso a idéia de que a ordem esta se alterando e que ela não tem participação ou controle a assusta. Então este medo de que o resto das coisas a sua volta também entrem em colapso em algum momento, trazendo o caos a ordem estabelecida quebrando o seu sabido controle equivale, ao meu modo de ver as pessoas, com a idéia de armargedom.
Talvez seja uma idéia simplista de mostrar que o mundo sempre se renova e que não devemos nos desesperar por conta das grandes tragédias como o terremoto e o tsunami no Japão, ou as grandes revoltas como as que estão em curso no Oriente Médio, mas prefiro dizer que o mundo muda sim e que mesmo as tragédias são momentos onde testamos o nosso lado humano e que alguns regimes devem cair mesmo que não saibamos o que virá depois isso faz parte do ciclo da vida.
Creio sim que o mundo esta num momento importante da evolução e que todos os acontecimentos atuais têm parte neste processo, entretanto evoluir não é sinônimo de fim da existência e sim o inicio de uma nova fase e estes picos de evolução já ocorrem a milhares e milhares de anos na história do ser humano.
Cabe a nós seguirmos no barco da evolução e nos tornamos seres humanos melhores ao invés de esperarmos sempre o fim dos tempos e a chuva de fogo dos céus.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Revoltas, Onde vão parar???

O mundo pede por mudança no Oriente Médio as revoltas populares tomam as ruas em países onde qualquer manifestação de contrariedade quanto as decisões politicas são consideradas crimes de Estado, na Europa os “possíveis” crimes sexuais de Berlusconi revoltaram a Nação italiana.
Difícilmente podemos prever se estas mudanças são para melhor ou para pior nem se continuarão e atingiram outros regimes e sistemas politicos pelo mundo, não há relação entre a Itália e o Oriente Médio entretanto os dois movimentos nasceram entre os populares e ganharam força se alimentando do descontentamento do povo destas localidades. Olhando por este prisma não seria difícil ver outras revoluções ou movimentos por mudanças pelo mundo mesmo aqui no Brasil apesar da regular fase economica que passamos, entretanto, ourtos países em dificuldades economicas graves têm combustível o bastante para tentarem uma mudança.
O que segura estes novos movimentos de surgirem, o que mantem povos inteiros na total miséria e passivos a toda sorte de decisões politicas absurdas? Difícilmente entenderemos o que mantem estes sistemas, somente o terror não seria capaz de se sustentar e com isso somos obrigados a crermos que existem diversas conjuturas e situações que juntas mantem os tais sistemas.
Levando em consideração a imprevisíbilidade dessas revoluções é dificil tomar partido afinal em muitos casos a tão prezada democracia piora e tornam as condições ainda piores do que antes, mas em minha opinião pessoal prefiro a luta pela melhoria a passividade na miséria.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Existe Discussão Inútil???

Toda discussão é relevante afinal nada mais é que a exposição de um ponto de vista que duas partes defendem e que as fazem agir de determinada maneira.
Quando discutimos sobre um determinado time de futebol, uma escola de samba ou qualquer coisa que não pareça relevante para o futuro da humanidade estamos exercitando a nossa capacidade de nos comunicarmos em sociedade. Dessas pequenas discussões é que criamos, fortalecemos ou modificamos nossas preferências enriquecendo o nosso cotidiano.
Às vezes nos perguntamos o porquê de algumas discussões e chegamos mesmo a dizer que são inúteis e absurdas. Não há equivoco nesta afirmação afinal se chegar a esta conclusão é porque no mínimo não se identifica com o assunto ou não o julga importante para a sua vida, entretanto para quem discute ou levanta a questão há algo de útil e por isso existe a necessidade da discussão.
Isto que digo nestas poucas linhas é algo claro a quem analisa os fatos de uma forma menos próxima pensando sempre num todo e não num ponto focado.
Afinal a vida é composta por diversas ações desconexas que formam um todo complexo e rico e não cabe a nós julgarmos que algo, um assunto, tema ou coisa é totalmente inútil e dispensável.

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