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sexta-feira, 13 de maio de 2011

A paz é possível? Ou é possível ter paz?

Manter a paz parece mesmo ser algo muito difícil em alguns casos a boa vontade de ir pelo caminho de paz por diversas vezes se encontra com o espírito daqueles que num tem nada a perder e nem a ganhar e que apenas querem é mostrar quem manda e se vangloriar por serem superiores.
Isto pode ocorrer desde uma escala maior como em Estados, torcidas, religiões grupos e afins como em escalas menores no cotidiano onde o outro quer apenas se sentir maior e mais independente do que você e para isso resolve fazer você sentir dor e se humilhar apenas para mostrar que ele sabe mais, tem maior poder e é mais independente que você.
Assim a paz interior se prejudica, pois, muitas vezes não queremos lutar contra o outro e sim apenas nos aliar ou conviver em harmonia e encontrando esta resistência e sofrendo estes abalos tendemos a nos defender e ficar cada dia mais arredio com medo de novas aproximações. Desta maneira nos tornamos menos gentis, menos altruístas, mais desconfiados estas são defesas naturais comuns quando passamos por estas situações.
Em resumo, é muito difícil crer numa paz mundial e social duradoura sabendo que existem pessoas que apenas para manter sua individualidade mais elevada que a do outro não respeita os sentimentos alheios. Claro que uma paz aparente é possível, mas creio que uma paz verdadeira onde cada homem olhe o outro como semelhante é quase impossível simplesmente pelo fato de que esta forma de agir cria pessoas que também vão valorizar mais o seu individual fugindo dos ataques alheios e em algum ponto atacando para não ser atacado. Vendo que numa escala micro as possibilidades de uma relação amistosa é remota numa escala macro a dificuldade só tende a aumentar.
Creio na habilidade do ser humano, mas a diplomacia é algo improvável enquanto o homem tratar o seu próximo desta maneira teremos diante de nós uma tarefa difícil, não somente é somente a visão de mundo precisamos mudar mas, sim transformar nosso olhar ao outro. Não poderemos salvar a natureza e o mundo sem antes mudarmos as relações interpessoais valorizando mais o ser do que a matéria e as necessidades individuais.

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