Ontem achei que não conseguiria levantar hoje, dada a dor que meu coração carrega.
Fiz-me de forte e aguentei até o segundo onde perdi as esperanças e vi a chuva tocar o solo no momento em que as minhas lágrimas tocavam meu rosto. Até aquele último momento de esperança ainda pude acompanhar este fato para depois entregar-me, sem possibilidade de defesa ao rio de lágrimas que se fez em meu rosto.
Fiz-me de forte e aguentei até o segundo onde perdi as esperanças e vi a chuva tocar o solo no momento em que as minhas lágrimas tocavam meu rosto. Até aquele último momento de esperança ainda pude acompanhar este fato para depois entregar-me, sem possibilidade de defesa ao rio de lágrimas que se fez em meu rosto.

Encontrei na lama, nos carros cobertos pelas águas, no lixo em alturas que jamais sonharam em estar o espelho do que meu peito se tornara.
Era minha imagem, do meu interior de frente para o espelho, a destruição que sobrou depois da devastação da guerra que assolou o meu coração.
Os olhares das pessoas sujas de lama salvar o que sobrou, encontrava em mim a reciprocidade.
Não houve surpresa em meu olhar parecia mesmo que eu assistia a mim mesmo buscando na lama algo de que sobrara do meu esforço inútil.
Os olhares das pessoas sujas de lama salvar o que sobrou, encontrava em mim a reciprocidade.
Não houve surpresa em meu olhar parecia mesmo que eu assistia a mim mesmo buscando na lama algo de que sobrara do meu esforço inútil.
Os olhares resignados e nas pernas cansadas e sujas de barro andando a esmo não conheci comoção em meu peito, nele reconhecia a empatia, de quem cansado se arrastava na mesma lama e, também, a esmo seguia junto de seus pares ambos sobre os destroços de anos de dedicação e esperanças.

Assim choramos todos, agora sem uma lágrima sequer, pelo contrário, é a aridez da alma que faz de qualquer desgraça algo comum, algo tão tangível que sequer comove, pois, apenas se soma ao campo devastado dos próprios passos sem rumo que, os que sofrem, seguem juntos.
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