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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Soneto de Fidelidade (adaptado). Com Licença de um pequeno poeta

Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto

Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama


(..)
Eu possa dizer do amor (que tenho):
Que a imortalidade é o ar que ele respira, posto que vai n'alma.
E que mesmo sem vida, vive posto que é eterno.   
Vinícius de Moraes com uma pequena adaptação de um poeta sem muita expresssão chamado Manakeu..

 Reconfigurei a última estrofe do poema, pois não compartilho da ideia original e também para poder assim expor minha própria convicção. 

Amor é chama, mas não como o fogo que vemos, podemos tocar e sentir o quanto é forte e queima, mas que morre com o fim do combustível. 
O verdadeiro Amor é chama da alma, por isso "é fogo que arde sem se ver", 
É como a própria alma, eterna e não se extingue apenas se ameniza ou se inflama
Vai  pela eternidade a fora ora ardendo, ora queimando, ora apenas aquecendo
Seguindo o curso rumo ao reencontro com aquele que é puro Amor 
Reencontrando o Amor que é chama em todos os corações.



Culpado! (pequenas de proposito)

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