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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

To comigo

Hoje abri o Evangelho Segundo o Espiritismo, como diariamente venho fazendo, e a mensagem falou sobre o maior mandamento do Cristo, Amar a Deus sobre todas as coisas e Amar ao próximo como a ti mesmo.
Parece que a cada vez que busco o apoio em Deus para seguir seus desígnios, Ele diz que já me deu força o suficiente ao inflamar meu coração com suas palavras.
As vezes parece que sou até arrogante, por me negar a querer o mal de alguém em favor do meu bem, ao me negar em dizer que tenho falhas e que colocaria meus interesses a frente dos interesses de outros mas, na verdade, tenho consciência de que não sou totalmente puro.
Quando, porém, as coisas tornam-se reais? Neste sentido pelo menos, o de ser algo, ou tornar-se alguém, é através da prática.
Orgulho-me de buscar incessantemente não querer mal a ninguém e, apesar de sofrer com algumas posições que escolho, prefiro manter o objetivo e nunca "contra atacar".
Sou grato a Deus e a toda a corrente astral de Umbanda, por minimizarem os golpes que levo e sei que o fazem pois sabem o quanto me dedico a ser sempre melhor do que ontem.
Agora estou buscando equilibrar um pouco este Amor, e Amar a mim mesmo. Não que eu não me Ame, nunca foi esse o caso, o fato é que ao Amor o próximo evitamos machucar, evitamos expor, evitamos devolver na mesma moeda, evitamos descontar, e isto é algo que feri demais qualquer ser humano que ainda não tem a elevação espiritual de um Chico Xavier, de um Matta e Silva, de um Buda, dentre outros.
Somos egoístas, cada um a seu modo, cada um a sua maneira e eu não sou diferente. 
Não me arrependo de não ferir ninguém em prol do meu próprio ego, não me arrependo das lágrimas que derramei e derramo em função de ações frias de outras pessoas, ações as quais eu justifico e tento dar razão aos autores, nunca me arrependerei de qualquer ação que não fiz em favor de me defender atacando alguém.
A defesa é um ato justo, não nego de forma alguma este fato, mas, se a justiça não for comedida viveremos nos punindo, uns aos outros, seguindo as leis de Talião e acabaremos todos cegos.
Tenho meus limites também, defendo-me quando vejo que não há mais outra forma, mas prefiro buscar todas as possíveis, antes de voltar qualquer pensamento meu contra alguém.

Bom neste texto fiz algo que não gosto, nem costumo fazer, demonstrei o quanto me sinto forte, o quanto busco valores elevados.
Confesso que prefiro ser visto como um "coitado", "fraco", "um puro reclamão", dizem que isto é vergonhoso, que eu devo me impor, que eu deveria demonstrar força mas, sinceramente, meus maiores ídolos eram extremamente mais fortes do que eu e do que todos os que me apontam e nunca demonstraram de forma alguma, em nenhuma de suas ações o tamanho da força que detinham.
Quem sou eu para sair por ai demonstrando o meu "tamanho", a minha "força", o quanto eu sou "o cara", se não sirvo para limpar as sandálias daqueles que humildemente admiro? Jesus, Agostinho, Buda, isso para ficarmos só no espiritual, nunca levantaram a mão contra inimigo algum, pelo contrário.

O que farei? Bom para não ter que mostrar nada do que eu precise, seguirei brilhando em meus caminhos e brilharei ainda mais e cada vez mais, e um pouco mais.... 

Simples ciência... onde há luz não há escuridão... é impossível os luz e a escuridão coexistirem e, quanto maior a luz, bem menores ficarão as sombras... e modéstia a parte, eu sei brilhar




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