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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Sociedade doente.

Depressão é o maior mal da humanidade por conta dela as pessoas sentem-se mal com sua própria imagem e se cuidam menos por acharem que não têm valor.
Nos dias atuais podemos ver diversos níveis de problemas sentimentais que juntamente com a depressão clássica para fazer da sociedade atual um mundo cheio de pequenos mundos, pequenas ilhas individuais todas em crises e sem vizinhos, sem comemorações, sem prazeres tudo que é produzido nestas ilhas é feito para exportação e tudo que cada ilha tem necessidade parece vir de fora, ou seja, ser importado e pior a preços altos. Em suma criamos a felicidade dos outros e tentamos comprar a nossa fora em outras pessoas.
A valorização individual tornou-se mais necessária não porque o homem esta se desvalorizando e sim por conta da valorização do status, dos bens, do poder. Demorou mas o ser humano se capitalizou de vez até dez ou vinte anos atrás o status era importante, mas, se valorizava quem o conseguia quem se esforçava para estar naquela posição importante, hoje o que vemos é a inversão o importante é a cadeira e não quem ocupa a cadeira tornando o ocupante dispensável e infeliz por não se sentir seguro e por isto não conseguir usufruir do seu próprio esforço tornando tudo vazio.
Estamos muito igualados a mercadorias não importa qual a caneta que usamos e sim se ela é eficiente quando ela deixa de ser a trocamos e assim o ser humano esta tratando os seus pares. Não se forçamos em valorizar os sentimentos de nossos amigos caso não tenhamos necessidade daqueles sentimentos o mesmo ocorre com os relacionamentos amorosos facilmente traímos em busca de necessidades individuais.
A queda da auto estima acontece quando percebemos que não conseguimos ou não queremos competir é algo inconsciente. Deixamos de buscarmos o amor por acharmos que estamos distantes dos padrões da beleza atual, calamos por crermos que as nossas palavras não têm importância diante de tantas opiniões mais embasadas, trabalhamos infelizes por acreditarmos que não podemos mudar acreditando que é quase um favor o patrão não nos desempregar afinal existe muita gente capacitada para ocupar nosso lugar, assim, nestes diversos sentidos vamos podando e nos contentando-nos a cada dia com menos.
Existem duas possíveis mudanças deste quadro uma é buscar tornar-se importante para si próprio e buscar sua felicidade sendo mais humano com os próximos o que pode ser bem difícil por conta do medo reinante por conta de verem alguém com auto estima tão elevada. A outra maneira é valorizar as pequenas coisas, as pessoas, as famílias, os prazeres próprios e coletivos, aqui encontrarão a estranheza por nos importarmos pelo próximo isto trás a insegurança ao outro, ato livre de critica afinal que tanto quem faz o bem como quem faz o mal seduz da mesma maneira.
Toda esta situação não atinge a totalidade da população de nossa sociedade e sim que tem tempo para analisar, pensar e olhar em volta e sente a necessidade de mudar.
Sinto que este tipo de sentimento que hoje trás a doença trará depois de muitos anos uma nova sociedade mais humana e preocupada com o ser e seu valor isto, porém, é algo distante e muito incipiente ainda.

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