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segunda-feira, 7 de abril de 2014

Acreditar, eu não... recomeçar jamais ... A vida foi em frente ...e eu fiquei para trás.

"Quando eu morrer não quero flores nem vela, quero um fita amarela bordada com o nome dela..."

Ah... minha alma é de festa, meu sonho é de alegria.

Assim eu queria levar a minha vida, mas o tempo passou e foi ficando claro que a minha felicidade não condizia com a felicidade dos que me cercavam.
Então o tempo passou e hoje eles aqui nem estão mais e parece que todos que chegam tomam o mesmo caminho.

"Desilusão, desilusão...
Danço eu dança você na dança da solidão."

Assim percebo hoje que a cada tentativa de me aproximar de alguém e manifestar a festa de minh'alma me afasta mais da velha felicidade e me aproxima mais desta solidão.
A cada lampejo de alegria, esperança de felicidade, vislumbre de minh'alma livre vem a Desilusão e me toma numa dança sem fim.

"Quantas belezas deixadas nos cantos da vida
Que ninguém quer e nem mesmo procura encontrar
E quando os sonhos se tornam esperanças perdidas
Que alguém deixou morrer sem nem mesmo tentar"


A beleza dos sentimentos hoje em dia não tem valor algum, ninguém quer e nem mesmo procura encontrar.
Quem cultiva bons sentimentos cultiva esperanças perdidas, pois serão descartados sem nem mesmo terem tempo de serem demonstrados.

Queria muito poder ser eu mesmo, mas o melhor é fechar as portas mesmo sabendo que ninguém baterá para abri-las, deixar o peito aberto é deixar esperanças invadirem o campo do cotidiano onde elas nunca deveriam pisar de maneira alguma, pois nada pior que uma irrealidade para quem busca a felicidade.



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