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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

A Guerra do Querer

O que te avanças dentro do peito e rompes as defesas de forma tão violenta?
Donde foi a sensatez tão principia das qualidades tuas.
Suas forças irromperam em derrocada e de tez baixa vagueiam sonolentas.
Sangrenta foi a batalha de sua derrota e sua recuperação parece longínqua.
Iníquas percepções colocaram razão, bom senso e juízo nestas guerra espinhenta

O sentir desalinha o pensar de maneira devastadora
Afervora instintos e expõe o ser doutro modo, inflamado
Animado, estes "novos" tipos descrevem trajetórias inovadoras
Labora, esta nova entidade, por outrem. Extasiado, enebriado, porém, totalmente cegado.
Forçado por este sentir e por ele transformado, o ser se abandona de forma desertora.

Nesta guerra interior algo totalmente externo absorve a intimidade de maneira agressiva
Intempestiva vontade de estar junto, trás ao guerreiro a sensação de incompletude
A magnitude deste sentir torna qualquer vitória uma derrota obsessiva
Cultiva de forma intransigente nas linhas de defesa uma dependência amiúde.
Atitude alguma segue sem o objetivo de entregar-se, pois esta guerra é auto destrutiva.

Querer é perder, pois no momento em que desejamos algo criamos a necessidade
Vontade tira do ser a liberdade de viver naturalmente e cria a obrigação do obter
O dever de saciar o desejo criado pela cobiça que antes não fazia parte da realidade
Invade o cotiano algo novo e destrutivo que trás a guerra e transforma o mecanismo do viver
Querer faz do ser escravo de si e derrotado em sua própria guerra, preso da criada exiguidade...






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