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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Carinho

Em muitos momentos acredito que talvez eu não a amo. Afinal, são tantas mulheres lindas no meu caminho que sinceramente as vezes fico perdido e sinto interesse por elas.

Ai me pergunto: "Será apenas ilusão?" Ou como chegaram a dizer, uma obsessão, uma fixação sem sentindo algum baseada na minha carência e na beleza dela...

Nunca pensei sobre estas duas hipóteses até me afastar da forma como estamos agora. Cogitei as hipóteses e me assustei com as possibilidades delas estarem certas e serem coerentes.

Desta forma resolvi confrontar as hipóteses e meus sentimentos, para assim entender o que se passa.
Foi muito útil, descobri uma coisa simples, mas muito legal de se saber. Tesão não é Amor.
Sentir desejo por alguém é muito diferente e não esta associado a sentir Amor por alguém.

O fato é que a carência me faz desejar outros corpos e querer ter experiências carnais com outras mulheres. Creio eu que seja natural se sentir atraído pela beleza corporal de uma mulher, mas falta algo nessa atração. Algo tão forte e que eu nem sei explicar que surge na simples lembrança de que ela existe.
É mais ou menos assim, quando desejo alguém me sinto atraído em chamas e excitado, agora quando lembro da baixinha...
Bom dá um frio na barriga, uma sensação de que sou pequeno diante deste sentimento, que eu voltei a ser um menino perante a algo completamente maior que eu.
Isso tudo com as mesmas chamas e excitação que acontece com as outras mulheres, porém, a diferença é que é só um lembrança ela nem esta ali, em quanto com as outras são decotes e sorrisos bem vivos diante dos meus olhos e tirando a excitação e o calor as sensações em nada se comparam.

O que me tirou completamente a dúvida porém não foram estas diferenças e sim o Carinho.
Ela é praticamente a única pessoa que sempre lembro com carinho sempre que oro, ou penso no bem.
As vezes fico até me sentindo mal, pois, penso nela antes de pensar em minha mãe e isto nunca aconteceu em minha vida antes.
Meus desejos de felicidades vão primeiro para ela e só depois são distribuídos entre meus familiares e amigos. Este carinho é tão sincero que é automático (é base de qualquer oração que faço), natural, sai sem pensar, basta pensar no bem que penso nela.

Não penso nela a todo o instante, como os obsessivos fazem, vivo a minha vida oro por ela.

Estou apenas triste, pois, a forma como as coisas ficaram não condizem com a forma este sentimento é e como eu sou. Estou chateado, também, pois sei que foi um descontrole meu.

Sinto muito e oro

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