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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Illuminare (i lux numquam moritur)

Nem sempre a Luz aparece da forma como desejamos, não controlamos os raios do sol, nem a direção dos feixes de luz.
Neste sentido venho aprendendo que existe grande semelhança entre a Luz e o Amor e que os dois chegam a se confundir. 
Não escolhemos o Amor, ou melhor, quem vamos amar, não controlamos, dominamos ou guiamos o amor, somos passageiros apenas. Assim como o solo que espera os raios de Luz do astro rei, assim como um quarto escuro espera o brilho da Luz, o coração vive a esperar a Luz do Amor tocar-lhe a pele. Como o solo e o quarto escuro, o coração também desconhece o tempo de sua Luz, mas se reaviva próximo dela.
Nem sempre a Luz vem na intensidade que esperamos e é natural perdemos o controle esperando que esta Luz, este brilho nos tome por completo, e por este motivo sofremos demais sonhando com a nossa intensidade e não aproveitando o que a Luz nos trouxe.
Hoje vejo que o Iluminare não veio do meu engenho criativo, veio sim para mostrar que estou diante de uma Luz e que não tenho controle sobre ela. O mais importante de tudo é entender que o melhor comportamento diante da Luz não é o da trepadeira que segue e direção a ela tomando tudo a sua volta, o melhor caminho é o do girassol que não se move atrás da Luz apenas se direciona para recebê-la melhor.
Hoje sinto que pensando assim a vida ficará mais amena e se a Luz um dia se intensificar e me aquecer estarei com minhas raízes firmes e pronto para este calor, assim como o girassol esta sempre pronto a cada nascer do dia, muito diferente da trepadeira que invade tudo e no final já não sabe onde é o seu início e o seu fim.

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