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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Questões Deficiencia, "Chefe" de familia e Saúde


Hoje o candidato do PSDB, o ex-governador do Estado de São Paulo José Serra, colocou como plano de governo criar um ministério que cuide da questão dos deficientes brasileiros.
A ideia de apoiar melhor nossos deficientes é louvável nas palavras dele, o ministério contemplaria tanto as reabilitações de acidentados como a melhoria das oportunidades de emprego para as pessoas com algum tipo de deficiência. Concordo e muitos concordaram também que são iniciativas boas e condizem com a ideia humanitária que tanto clamamos de nossos governos e de nossa sociedade de uma forma geral, a minha ressalva é que para fazer isto o candidato julgue necessário criar um novo ministério. Como sabemos no Brasil, por diversos exemplos, este novo ministério será um novo cabide de funcionários uma nova fonte brigas partidárias e de interesse. Essas ideias poderiam ser diluídas numa política nacional ligada aos diversos ministérios já existentes.

A recuperação e adaptação, por exemplo, podem muito bem ficar nas mãos do ministério da saúde como já é feito, apenas deve-se melhorar estes serviços dando ênfase também aos outros serviços dedicados aos deficientes distribuindo as diversas atribuições ao ministério já existentes. Marina Silva, candidata a presidência e senadora crê que a melhoria econômica de nosso país nos últimos anos não contemplou as famílias chefiadas por mulheres e que se encontram abaixo da linha da pobreza citou que ao invés do número de famílias com estas características diminuírem tiveram sim um expressivo aumento. A candidata do PV sugere oferecer estímulos para mudar esta condição lamentável como a criação de creches para a melhoria das condições de trabalho da mãe chefe de família.
Como sabemos a quantidade de mães solteiras é muito grande e de fato a simples criação de creches já ajudaria bastante a melhoria de vida destas novas famílias, o que comentaria nesta sugestão é que não é somente esta ação que irá ajudar na melhoria destas condições.
Essa questão é muito mais ampla, o fato não é que as famílias chefiadas por mulheres são mais pobres, alias a ideia de ter um chefe de família já deveria estar ultrapassada, o problema que esses dados mascaram é a falta da estrutura familiar que não dá as mulheres a opção de se evitarem da gravidez precoce vetando a elas a informação e a clara orientação dos riscos de uma gestação e hoje as novas mães chegam a ter treze anos.
Em suma as políticas voltadas a estas famílias devem sim existir, contudo, a busca pela estruturação das famílias seja ela “chefiada” por quem for é que ajudará a melhorar estes dados.
A ex-chefe da casa civil e candidata do PT a presidência colocou como meta a melhoria da gestão dos recursos de saúde citando que a diminuição dos recursos por conta da extinção do ICMS como um grande fator de desorganização dos recursos destinados a saúde defendeu a maior destinação de recursos. Neste caso a ideia é linda mas, de que forma? Está é a única pergunta. Possível é claro basta diminuir gastos inúteis e dar importância ao que tem importância e saúde, saneamento básico e educação são primordiais a melhoria da condição de um país.
Bom por hoje é isto nossos principais candidatos a presidência estão começando a dar ideias e cabe agente questionar.

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