Existem várias pessoas que tem comportamento parecido com alguns animais e gosto de comparar aos cachorros.
Falarei pelas fases que passei comparando aos cachorros, será engraçado.
Durante muito tempo fui um filhote, incansável, confiava fácil, coração aberto e mesmo se me machucava logo perdoava e me sentia protegido onde eu estava.
Depois eu era um cachorro ferido ninguém podia chegar perto, assustado, rosnando, irritadiço em qualquer lugar estaria inseguro.
Agora seguramente estou como um cachorro meio doido, (risos), fico latindo para todos que se aproximam, correndo atrás de todo mundo para brigar, super nervoso e irritado sentindo medo até de carinho.
Nesse caminho todo fictício dos cachorros na minha vida o que justificou as mudanças foi a mágoa, ela que foi combustível para as mudanças citadas acima de forma fictícia, mas clara. A cada pancada o medo foi modificando o rapaz engraçado e brincalhão que não tinha medo de nada por considerar todos seus amigos o transformando num adulto confuso e inseguro e que não acredita em mudanças.
Antes eu acreditava que os sonhos eram o combustível da vida e nesse sentido era algo bom que nos dava a força para existir. Hoje consigo entender que sonhos são formas de fugir da realidade e enganar quem não tem capacidade de fazer algo, dando uma falsas esperanças.
Realmente o sonho não é combustível da vida, se não temos a real capacidade de conseguirmos aquilo que sonhamos o tal sonho se torna combustível de mágoas, de dores e de tristezas.
Sendo mais objetivo um sonho é capaz de destruir um homem e ainda atrapalhar a vida das outras pessoas, pois o sonhador geralmente não tem a capacidade de conseguir aquilo que busca e acaba atrapalhando a vida dos outros. Afinal se o indivíduo é capaz ele não sonha, ele faz.
Sonhos acabam sendo apenas motivadores de mágoas e de tristezas, inúteis formas de viver acreditando no impossível.
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