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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

SOL NOTURNO

Ontem o sol não se pôs como habitualmente, ficou no céu muito além do tempo habitual. Neste instante senti nascer em mim uma nova esperança e senti surgir pela primeira vez o real calor da vida.
Não sei ao certo porque tal sol esquenta tanto meu peito, talvez seja aquele abraço quente de aroma inebriante que tenha feito meus olhos enxergarem uma nova realidade.  
Nesta noite não vi a escuridão senti o calor dentro do peito como que brotando do meu próprio coração vislumbrei em mim um carinho gigantesco.
Aventei também outra hipótese, talvez o sol esteja preso dentro daquele brilho castanho que me mirava com afeto diligente e que fazia mover mais rápido a minha maquina particular de bombear sangue. Com isso mesmo nas horas que em que a escuridão estaria no auge ainda assim enxerguei só a claridade.
São muitas as hipóteses, nenhuma explicará de forma racional o porquê deste brilho intenso que não sumiu nas horas noturnas e continua mesmo quando fecho os olhos.
Não buscarei por explicações que possam desfigurar a beleza deste momento apenas vou curtir cada minuto em que este sol estiver no meu céu. Cuidando para guardar o máximo dessa energia dentro do meu peito e traduzi-la em minhas ações expondo toda a minha alegria de sentir este calor.
Agradeço por passar por este momento e luto para que nada atrapalhe na construção vigorosa de um sentimento amigo, carinhoso e amoroso que nasceu desta claridade intensa e iluminou minha eterna noite. 
Mesmo que este sol não me pertença, terá presença garantida em meu coração e sempre há de brilhar.

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