Resolvi falar um pouco deixar claro o que penso, vejo e o que me faz perder o rumo.
Será
bem difícil e não falarei de beleza física, pois é uma grande alcunha
deste ser que vou falar então ficaria pequeno o espaço, inicialmente
falarei sobre a luta infindável de um não querer.
Esta luta começou
no primeiro dia em que voltei a pisar nas terras de um Velho Amigo,
cheguei depois de algum tempo de estudos onde me renderam um diploma
inútil e muita mágoa no peito por certas atitudes das pessoas a minha volta.
Ao
chegar parece que não vi nada além daquela figura nova. O que me intuiu a
logo desacreditar daquilo que senti afinal, sabemos que às "novidades''
nos atraem e assim não poderia aceitar o que havia sentido diante
daquele olhar de menina que me espreitou toda ressabiada. Apesar das
diversas "novidades" em minha vida sustentei firme esta tese.
Logo
criei outra mais plausível, "estou carente, as últimas dores me deixaram
sensível e por isso me liguei a este brilho cativante, foi uma reação
natural dos instintos". Em um primeiro momento esta segunda teoria
bastou. Crente de que aquele vulcão em erupção em meu peito era apenas
carência natural e em nada tinha a ver com o fato daquele belo sorriso
me transformar em criança e nem do mistério daqueles olhos que me atrair
feito duas luas castanhas me aproximei.
Outras "novidades" surgiram o tempo passou, mas, tudo perdera a graça e a novidade se tornou o querer estar perto, a busca pelo seu semblante em outros rostos, de seu brilho em outros sorrisos.
Então, resolvi acabar com esta história firmando uma real amizade para aparar esse sentimento e dar moldes mais realistas.
Dois problemas surgiram, primeiro não arranhei sequer a sua blindagem e meus esforços deixaram-me a cada minuto mais envolvido no querer que eu evitava. O segundo, comecei a perceber que aquilo que eu sentia acabava com o vazio e a falta de ânimo. Pensar em como convidar para sair, em como a fazer sorrir, em como esta ou deixa de esta foi se mostrando algo sincero que trás luz ao meu coração. Quando vi já era tarde a simples “novidade” havia fincado estacas em meu coração sem esforço algum, mas com força gigantesca.
Assim vim, dia após dia, a querer muito o bem dela, a torcer por ela a cada minuto, a rezar por ela todos os dias. Suas palavras me importam, suas tristezas são minhas tristezas, seu humor ilumina o meu coração e seus sorrisos me fazem sorrir, sua beleza me deixa febril, seus abraços me acalmam, sua voz tenra de menina me deixa alegre, me amansa, me acalma na mesma medida em que o seu silêncio me assusta e angústia.
É estrela em meu céu, não sou um cara perfeito e estou longe disto, mas, luto, faço uma guerra contra o mundo, roubo uma estrela, conto cada grão de areia, desafio um leão numa peleia, não meço esforços pela sua felicidade, pela sua companhia e principalmente para lhe conhecer dia após dia.
Mesmo que quisesse não conseguiria colocar aqui todas as nuances e por isso paro por aqui para um dia mais inspirado falar mais, quem sabe...
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