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segunda-feira, 15 de julho de 2013

Ódio próprio II

Estou me esforçando muito, lutando a cada hora do dia num esforço sincero para trabalhar com eficiência.
O ódio que sinto de mim mesmo não pode tirar de mim a capacidade de trabalho, sei que qualquer outro profissional pode fazer a minha função facilmente e no caso dos homens, podem fazer isso sem medo algum das mulheres e sem se sentir menor que ninguém, pois para ser um bom profissional as vezes isso é necessário, capacidade que não tenho mais.
Apesar de saber que sou facilmente substituível e que qualquer um teria mais qualidades que tenho. Não poderei pagar minhas contas se desistir e por enquanto tenho muitas coisas a pagar.
Então, o esforço é redobrado para não chorar a todo instante, para não se visto como realmente sou.
Para você desavisado que lê este texto dou-lhe um pequeno resumo simples:
"Há muito tempo venho tentando fazer amizades com todo mundo, mas principalmente com as mulheres por acreditar que elas tivessem um coração bom. Contudo, com o tempo percebi que todas fugiam e fugiam e fugiam... O tempo passou e após alguns sonhos de amores que entraram no meio dessas fugas parei e olhei em volta.
Percebi que as mulheres eram sim boas, gentis, amigas, maravilhosas. Contudo com os outros homens, com seus outros amigos. E elas amam sim, cuidam, se apaixonam, desejam, porém os outros homens.
O tempo passou e passou... há 5 anos mais ou menos quase enlouqueci, mas a fé me salvou, me limpou as feridas, cuidou de mim. Entretanto, as mulheres não mudaram suas atitudes continuaram a me tratar com indiferença e distanciamento. Conclusão, quem é o problema? Se elas são perfeitas com os outros e comigo parecem sentir nojo, medo, raiva?"
Então, para você desavisado eu passei para o lado delas, comecei a sentir raiva de mim, ódio por não conseguir mudar para agradá-las, para conseguir o carinho delas.
Sou um incapaz e estou muito magoado comigo mesmo.
Este blog se tornou um lugar para eu desabafar minha dor, pois por ser um incapaz eu não tenho com quem desabafar.
Eu estou praticamente louco, mas vou trabalhar até o meu último dia de sanidade, até eu perder completamente a vontade de viver irei me manter fazendo o trabalho, pois quero que quando falarem mal de mim digam que eu pelo menos era trabalhador, já que o resto não consegui ser.
Se você acha que é um exagero eu respondo dizendo: "Eu me ajoelhei aos pés de uma pessoa pedindo pelo carinho dela, pela amizade, para que ela não me abandonasse nessa tristeza sozinho e ela não conseguiu se importar. Ainda me criticou por tentar dizendo que eu estava a perseguindo - Senhor será que ela não percebeu que eu só não estava querendo desistir de mim mesmo, desistir de tentar me sentir igual aos outros homens normais. Bom, foi a gota d'água." Afinal sejamos sinceros, quando pedimos por piedade de joelhos a alguém é porque estamos totalmente desesperado e nos filmes que vi alguém implorar algo de joelhos e não conseguir ela desistia completamente de tentar. Era o ponto máximo da humilhação e do desespero, e eu fiz isso. Eu fiz isso, eu já não sinto mais nada eu estou completamente confuso, pois foi o meu presente de aniversário, ver que eu sou um completo incapaz muito diferente dos homens sou um nada sem importância. Mas é como minha mãe diz sempre quando pergunto Eu-"E se eu morrer?" Ela- "Enterra". Acho que ela sempre soube o valor do filho que tem eu que sempre quis calar a boca do povo e me machuquei a toa.
Afinal se eu ficasse sempre aqui no meu quarto não faria falta lá fora.


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