-Jacó você será responsável por um furacão. Viverá dentro dele e cuidará para que ele jamais destrua tudo a sua volta.
Assim Jacó soldado de Éolo o Senhor dos ventos começou sua jornada cuidando de um grande furacão e ao mesmo tempo cuidando de si mesmo.
Toda noite Jacó tinha que correr em sentido contrário dos ventos produzidos pelo furacão para que a velocidade dele diminuísse e assim nosso amigo pudesse voltar para dentro dele e dormir.
"Dormir" entre aspas mesmo, afinal a qualquer momento a velocidade dos ventos poderia aumentar e Jacó subitamente acordaria para guiar a tempestade e não deixar que ela destruísse nada.
Pela manhã, nosso mal dormido amigo se levantava já segurando as rédeas e entrando em seu trabalho de guiar a fúria ao mesmo tempo tomava seu café e organizava o roteiro daquele dia, visando destruir o mínimo possível na rota planejada.
Jacó não deixou de ser humano e almoçava, jantava e queria sim ter amigos e uma esposa um dia, porém, como fazer alguém querer entrar em seu furacão? Como convencer alguém que dentro do furacão era seguro? Pior ainda, como assegurar a integridade de quem entrasse e fazer da visita algo prazeroso não só para ele, que matava um pouco de sua carência, mas para a pessoa que em muitos momentos teria que desviar de alguma vaca voadora que o furacão arrancava do chão enquanto nosso amigo se distraía com a rota neste momento de prazer?
Muitas garotas corajosas enfrentaram os ventos e chegaram muito próximo de Jacó, mas com o tempo os ventos aumentavam e acabavam levando-as para longe, ou algum móvel arrancado do chão pela força dos ventos as atingia e decepcionadas elas pulavam fora da tempestade cansadas de tanto brigar para se manterem perto de Jacó.
Toda noite Jacó tinha que correr em sentido contrário dos ventos produzidos pelo furacão para que a velocidade dele diminuísse e assim nosso amigo pudesse voltar para dentro dele e dormir.
"Dormir" entre aspas mesmo, afinal a qualquer momento a velocidade dos ventos poderia aumentar e Jacó subitamente acordaria para guiar a tempestade e não deixar que ela destruísse nada.
Pela manhã, nosso mal dormido amigo se levantava já segurando as rédeas e entrando em seu trabalho de guiar a fúria ao mesmo tempo tomava seu café e organizava o roteiro daquele dia, visando destruir o mínimo possível na rota planejada.
Jacó não deixou de ser humano e almoçava, jantava e queria sim ter amigos e uma esposa um dia, porém, como fazer alguém querer entrar em seu furacão? Como convencer alguém que dentro do furacão era seguro? Pior ainda, como assegurar a integridade de quem entrasse e fazer da visita algo prazeroso não só para ele, que matava um pouco de sua carência, mas para a pessoa que em muitos momentos teria que desviar de alguma vaca voadora que o furacão arrancava do chão enquanto nosso amigo se distraía com a rota neste momento de prazer?
Muitas garotas corajosas enfrentaram os ventos e chegaram muito próximo de Jacó, mas com o tempo os ventos aumentavam e acabavam levando-as para longe, ou algum móvel arrancado do chão pela força dos ventos as atingia e decepcionadas elas pulavam fora da tempestade cansadas de tanto brigar para se manterem perto de Jacó.
Assim o tempo passava e Jacó já sequer lembrava o nome das amigas que foram expulsas pela força dos ventos e não esquecia por conta da ação do tempo, pelo contrário. O furacão não para e sua mente estava fadada a se prender a rota dele e era difícil se distrair e relembrar os bons momentos vividos. O que em sua mente ficava eram os esforços feitos para manter o furacão calmo para que as meninas e amigos pudessem ficar com ele, esforços estes em vão.
Jacó controla o furacão até hoje e até hoje tenta trazer amigas e amigos para dentro dele com segurança, mas hoje Jacó já se sente fraco e carrega o sentimento de revolta consigo mesmo por nunca ter conseguido fazer do furacão uma brisa tropical e assim ter mantido por perto às corajosas guerreiras que nele se arriscaram...
Obs: esse texto é lúdico, farei um racional com o mesmo tema em breve.
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